ABL-1 MUTAÇÃO DOMÍNIO QUINASE [ON-ABL]

Oncohematologia

GENES AVALIADOS

ABL1

DOCUMENTOS
Questionário de translocações preenchido (Questionário de translocações)

Cópia do pedido médico, informando qual isoforma de BCR::ABL é monitorada no paciente.

INSTRUÇÕES COLETA E TRANSPORTE

Preparo do paciente: Não há (não é necessário jejum)

Material: 16mL de Sangue (4 tubos EDTA) ou 4mL de medula óssea em EDTA (1 tubo tampa roxa)

A coleta do material medula óssea é um procedimento médico que deverá ser realizado por profissionais da área de oncohematologia. Não pode ser colhido no Geneticenter.

Conservação: 24 horas refrigerado entre 2oC e 8oC

Critérios para amostras recebidas com restrição: volume inferior ao recomendado, prazo de coleta superior ao recomendado, temperatura superior à recomendada.

Critérios para rejeição de amostras: Amostra coagulada, hemolisada, congelada, anticoagulante inadequado.

Observações: Não coletar Sábado, Domingo e Feriado

METODOLOGIA

RT-Nested-PCR do gene de fusão BCR::ABL seguido de sequenciamento Sanger

LIMITAÇÕES DO EXAME

– Este teste detecta mutações no gene de fusão BCR::ABL em cerca de 30% dos casos de resistência aos inibidores de tirosina quinase. Existem outros mecanismos de resistência que não são detectados por este exame.

– Podem ocorrer casos em que a quantidade de cópias do gene de fusão BCR::ABL é baixa ou o RNA está degradado e não gera amplificação suficiente para o sequenciamento. Nestes casos, o resultado será inconclusivo.

– É imprescindível que a isoforma de BCR::ABL detectada no diagnóstico (p210 ou p190) seja informada corretamente, se o exame for realizado para a isoforma errada não haverá amplificação.

– A metodologia utilizada permite a detecção de variantes acima de 20% de frequência alélica (sensibilidade da técnica). Assim, variantes presentes em baixa porcentagem podem não ser detectadas por esta metodologia.

DOENÇAS RELACIONADAS

Leucemia Mieloide Crônica, Leucemia Linfocítica Aguda

PALAVRAS-CHAVE

Mutações de resistência domínio quinase, gene ABL1, LMC, Leucemia Mieloide Crônica, Imatinibe, Dasatinibe, Ponatinibe

PRAZO

14 dias úteis

COMENTÁRIOS

– A região analisada inclui as principais variantes de interesse: T315I, T315A, V299L, G250E, F317L, F317V, F317I, F317C, Y253H, E255K, E255V, F359V, F359C, F359I, E459K, H396R, L248V e M351T.

– As diretrizes recomendam a análise de variantes do BCR::ABL1 para pacientes que não atingem os marcos de resposta, para aqueles com qualquer sinal de perda de resposta (recidiva hematológica ou citogenética) e se houver um aumento de 1 log no nível de BCR::ABL1 com perda de MMR (Resposta Molecular Maior).

– Avaliação externa de qualidade realizada pelo UK NEQAS International Quality Expertise.

– Referências:

NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines®) Chronic Myeloid Leukemia – Version 1.2023.

Jones D et al. Laboratory practice guidelines for detecting and reporting BCR-ABL drug resistance mutations in chronic myelogenous leukemia and acute lymphoblastic leukemia: a report of the Association for Molecular Pathology. J Mol Diagn. 2009 Jan;11(1):4-11. doi: 10.2353/jmoldx.2009.080095.

 

Atualizado em 28/02/2024