CLONALIDADE B OU T PCR PARA DRM LLA [ON-TCR]

Oncohematologia

GENES INCLUÍDOS

IgH, IgK, TCRD, TCRG

DOCUMENTOS

Formulário para exames de Oncohematologia preenchido (FORM-DA-002 EXAMES ONCOHEMATOLOGIA).

Obrigatório informar a linhagem suspeita, se B ou T

INSTRUÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE

Preparo do paciente: Não há (não é necessário jejum)

Material:

Leucemia Linfocítica Aguda: 4mL de medula óssea em EDTA (tubo tampa roxa).

Outras doenças linfoproliferativas: 4mL de medula óssea ou 8mL de sangue total em EDTA (tubo tampa roxa).

A coleta do material medula óssea é um procedimento médico que deverá ser realizado por profissionais da área de oncohematologia. Não pode ser colhido no Geneticenter.

Observações: Para LLA, este teste pode ser aplicado no monitoramento de DRM (Doença Residual Mínima). Para isso, deve ser enviada uma primeira amostra ao Diagnóstico e outra no D55 (final da indução da remissão). Para avaliação de DRM é obrigatório que o monitoramento seja feito em medula óssea.

Conservação: 48 horas refrigerado entre 2oC e 8oC

Critérios para amostras recebidas com restrição: volume inferior ao recomendado, prazo de coleta superior ao recomendado, temperatura superior à recomendada.

Critérios para rejeição de amostras: Amostra coagulada, hemolisada ou congelada, anticoagulante inadequado.

METODOLOGIA

PCR rearranjos IgH, IgK, TCRD, TCR-G seguido de homo/heteroduplex

LIMITAÇÕES DO EXAME

– Para doenças linfoproliferativas de células T, são estudados rearranjos nos genes TCRG, TCRD e Sil-TAL. Para doenças linfoproliferativas de células B, são estudados rearranjos nos genes IgH, IgK, TCRG e TCRD. O método identifica 90 a 95% das populações de células clonais.

– Este teste não detecta todos os rearranjos V-D-J possíveis nos genes analisados. Pode haver clones com rearranjos raros não detectados pela técnica.

– O limite de detecção é de 10-3 (um blasto em 1.000 células normais), inferior à da DRM por citometria de fluxo (10-4/10-5) ou do PCR quantitativo (10-6). Esta técnica é realizada com o objetivo de detectar pacientes com grande quantidade de DRM que têm grande chance de recaída. Ela também permite confirmar o resultado de citometria de fluxo (CF) no final da indução.

DOENÇAS RELACIONADAS

Leucemia Linfocítica Aguda, Doenças linfoproliferativas

PALAVRAS-CHAVE

Clonalidade T, Clonalidade B, leucemia, LLA-T, LLA-B, IgH, TCRG, IgK, TCRD, Rearranjo, DRM

PRAZO

LLA: 7 dias úteis após o D35

Outras doenças linfoproliferativas: 7 dias úteis

COMENTÁRIOS

– Epidemiologia: Utilizando a técnica acima mencionada, cerca de 95% dos pacientes com LLA apresentarão pelo menos um rearranjo clonal para monitoramento de DRM.

– Referências:

Scrideli CA et al. A simplified minimal residual disease polymerase chain reaction method at early treatment points can stratify children with acute lymphoblastic leukemia into good and poor outcome groups. Haematologica. 2009 Jun;94(6):781-9. doi: 10.3324/haematol.2008.003137.

 

 

Atualizado em 28/02/2024