GENES INCLUÍDOS
MTHFR, somente as variantes A1298C e C677T
DOCUMENTOS
Pedido médico
INSTRUÇÕES DE COLETA E TRANSPORTE
Preparo do paciente: Não há (não é necessário jejum)
Material: 3,0mL de sangue total em EDTA (tubo tampa roxa).
Conservação: até 2 dias refrigerado entre 2oC e 8oC
Critérios para amostras recebidas com restrição: volume inferior ao recomendado, prazo de coleta superior ao recomendado, temperatura superior à recomendada.
Critérios para rejeição de amostras: Amostra coagulada, hemolisada ou congelada, anticoagulante inadequado.
METODOLOGIA
Reação de Polimerase em Cadeia em Tempo Real (Q-PCR)
LIMITAÇÕES DO EXAME
– Mutações em outros genes ou outras mutações no gene MTHFR relacionadas a ocorrência de doenças vasculares não estão excluídas por este exame.
DOENÇAS RELACIONADAS
Hiper-homocisteinemia.
PALAVRAS-CHAVE
Metilenotetraidrofolato redutase, Mutação C677T e A1298C do gene, Mutação C677T e A1298C do gene MTHFR, MTHFR, Homocisteína mutação C677T e A1298C da MTHFR
Polimorfismos C677T e A1298C da 5, 10 metilenotetraidrofolato redutase.
PRAZO
9 dias úteis
COMENTÁRIOS
– Há associação entre níveis elevados de homocisteína e doença vascular arterial (risco relativo de 2 a 6), assim como entre hiper-homocisteinemia e trombose venosa (risco relativo de 2 a 4).
– A hiper-homocisteinemia pode ser adquirida ou hereditária. No primeiro caso, costuma ser decorrente de deficiências das vitaminas B6, B12 ou ácido fólico, insuficiência renal crônica, transplantes renais, hipotiroidismo e uso de medicamentos como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ácido valproico, ciclosporina, metotrexato, óxido nítrico e teofilina. Já a condição hereditária advém de deficiências das enzimas que participam do metabolismo da homocisteína, em particular a cistationina beta-sintase, a metionina sintase e a MTHFR, que é a mais prevalente e se origina das mutações C677T e A1298C.
– Cerca de 15% da população geral apresenta homozigose para a mutação C677T e por volta de 3% dos indivíduos possuem a mutação A1298C em homozigose. Dessa forma, tais alterações representam as causas genéticas mais comuns de hiper-homocisteinemia.
– Não se recomenda a pesquisa das mutações do gene da MTHFR como um dos exames primários para a investigação de fatores genéticos associados à trombofilia. Para esse fim, deve-se solicitar a dosagem de homocisteína. Diante da hiper-homocisteinemia e da necessidade de esclarecer suas possíveis causas, aí, sim, o teste genético tem um papel claro.
Atualizado em 16/08/2024